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Abr 09
publicado por aquiagorasempre, às 09:56link do post | comentar

A cigarra,tendo cantado

o verão inteiro,

encontrou-se,quando chegou o vento

glacial do inverno,desprovida,

de um pedacinho sequer de verme

ou mosca para comer.

Foi então,chorar faminta

à porta da formiga,sua vizinha,

para implorar um grão que fosse

para não morrer de fome-

Eu vos pagarei com juros

e correção,palavra de animal.

A formiga nada gosta de emprestar,

e este é o seu menor defeito.

Que fizeste durante o calor?

perguntou à imprudente.

Noite e dia eu cantava,

respondeu a cigarra.

Ah,cantavas?`

Pois bem,então

porque não danças agora?

(Adaptação minha das "Fables de la Fontaine")


_Diz a sabedoria popular que quanto maior a altura,maior o tombo,e muitos países e pessoas que acharam que o crédito e a "gastança" não teria fim,estão como pobre cigarra a espichar a mãozinha por um dinheirinho,uma ajudinha para não quebrar.








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