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Mai 09
publicado por aquiagorasempre, às 14:13link do post
Entre mim e mim,há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.

Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.
Cada lâmina arrisca um olhar,e investiga o elemento que a atinge.

Mas,nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.

Virei-me sobre a minha própria existência,e contemplei-a.
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,
e este abandono para além da felicidade e da beleza.

Ó meu Deus,isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...

(Cecília Meireles)

um belo poema, sim senhor...

Aquele grande abraço
Daniel Silva (Lobinho) a 5 de Maio de 2009 às 22:51

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